Dor Óssea no Câncer – Tratamento

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A dor óssea no câncer é um forte sinal de metástase óssea, o que significa que um tumor de outra regiões do corpo se disseminou para os ossos. Geralmente, essas regiões são: mama, próstata, pulmão, intestino ou tireoide. Essa dor possui a tendência de piorar ao final do dia, e melhorar com movimentos físicos. Por isso, é importante comunicar o médico sobre novas dores, para que a causa possa ser identificada logo no início do seu desenvolvimento.

 

Também existe o tumor ósseo, um câncer que começa diretamente ele é muito mais incomum do que a metástase. Neste artigo, falaremos exclusivamente sobre a metástase óssea, os seus principais sintomas e o tratamento. Portanto, acompanhe a leitura para entender mais sobre essa doença:

 

Principais sintomas

 

Os sintomas mais comuns da metástase óssea são:

 

 

  • Dor intensa nos ossos. A dor costuma ser mais forte ao final do dia, e pode melhorar com atividades físicas. Após um tempo, pode se tornar contínua e atrapalhar o dia a dia da pessoa. Dessa forma, ela pode ser bem característica. Caso esteja apresentando esse sintoma, é importante descrever a dor para um profissional da saúde. Para que ele ajude a identificar o que está causando a dor.
  • Inchaço. A dor da metástase, na maioria das vezes, vem acompanhada com o inchaço. Ele costuma aparecer no local afetado, portanto, e é um forte indício de que o câncer se disseminou para o osso. 
  • Dores em variadas regiões do corpo. Na metástase óssea, alguns dos sintomas mais comuns são as dores em várias regiões diferentes como bacia, coluna lombar, pernas e na região das costas. Dores surdas, contínuas, indicam a necessidade de investigação de metástase pelo médico oncologista que acompanha o paciente. Elas são sinais de que a doença pode ter progredido.
  • Sofrer fraturas com facilidade. Quando ocorre a metástase óssea, os ossos ficam mais frágeis, fazendo com que o indivíduo se machuque com facilidade nesta região. 

 

 

Pacientes com câncer devem realizar consultas médicas frequentes e comunicar o profissional da saúde cada vez que apresentarem um sintoma novo. Seja uma dor, inchaço, irritação, ou o que for. Pois pode significar uma progressão da doença. Por isso, é importante estar sempre de olho.

 

Quando um problema de saúde é identificado logo no início, as chances de um tratamento mais efetivo é bem maior. Com isso em mente, não negligencie os seus sintomas, pois eles podem possuir significados mais profundos. Apenas um médico poderá realizar um diagnóstico certeiro e iniciar o tratamento mais adequado.

 

Conheça agora os tratamentos para a metástase óssea:

 

Tratamento

 

O objetivo dos tratamentos é reduzir ou retardar o seu desenvolvimento, e também, aliviar os sintomas, principalmente a dor.

 

O tratamento ideal para a metástase óssea varia de paciente para paciente e depende do tipo de câncer que o acometeu. Alguns detalhes como o tipo do tumor primário, para quais ossos se disseminou e quais os sintomas apresentados são importantes na avaliação do oncologista.

Portanto, não se automedique, pois isso pode piorar ainda mais a sua condição. Só se deve tomar ações com prescrição médica, em todos os casos. Com isso em mente, conheça os tratamentos mais comuns:

 

 

  • Quimioterapia. Na quimioterapia, são utilizados medicamentos por via intravenosa ou oral, e eles podem reduzir o tamanho dos tumores. O que resulta no alívio dos sintomas, e uma maior qualidade de vida. Em alguns casos, também é realizada a radioterapia, tratamento na qual se utilizam radiações ionizantes. A finalidade é destruir as células do tumor, ou apenas impedir que elas se multipliquem. É um processo indolor para o paciente. A quimioterapia possui ação sistêmica, age em todas as partes do corpo.
  • Imunoterapia. A imunoterapia utiliza medicamentos focados em estimular o sistema imunológico, para que ocorra a destruição das células cancerígenas. É uma das classes de medicamentos mais efetivas para o tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo a metástase óssea.
  • Hormonioterapia. A hormonioterapia consiste em reduzir os níveis hormonais e inibir o crescimento do câncer através da retirada do hormônio de circulação. E é realizada com mais frequência para tratar o câncer de mama ou próstata, e também para a metástase óssea, já que ela pode ser originada por esses tipos de tumor. Assim como a quimioterapia, ela possui ação sistêmica, o que significa que age em todas as partes do corpo.
  • Medicamentos Bisfosfonatos. Os bisfosfonatos também são bastante utilizados para o tratamento da metástase óssea, além de várias outras doenças ósseas. Eles reduzem a ação dos osteoclastos, células que contribuem para o desenvolvimento da metástase. Esses medicamentos aliviam bastante o sintoma da dor, e melhoram a qualidade de vida do paciente. Além de reduzir os níveis exagerados de cálcio no sangue e evitar fraturas ósseas. Entretanto, o medicamento deve ser utilizado apenas sob acompanhamento médico, e respeitando as doses prescritas pelo profissional. Pois conta com diversos efeitos colaterais e contra indicações.
  • Medicamentos radiofármacos. São medicamentos que contam com elementos radioativos, como já diz o nome. São aplicados por via intravenosa, e possuem a finalidade de causar a destruição das células cancerígenas. Esse tratamento reduz o tamanho do tumor e por consequência alivia a dor, melhorando a qualidade de vida do paciente.
  • Ablação por radiofrequência. Neste tratamento, são utilizadas ondas de rádio de alta energia para aquecer o tumor e destruir as células cancerígenas. É realizado por meio da passagem de uma corrente elétrica pela área alvo.

 

 

Cirurgia

 

Nos casos mais graves, o médico pode recomendar cirurgia para estabilização do osso afetado, principalmente nos casos em que há fratura. O objetivo da cirurgia não é retirar a metástase, mas sim, corrigir alterações que são causa de dor intensa.

 

É bastante indicada para casos em que o paciente já não consegue realizar atividades rotineiras devido a fraturas e a fraqueza óssea. Dessa forma, a cirurgia permite uma melhor qualidade de vida.

 

Existem alguns pacientes que não podem passar pela cirurgia, devido a problemas de saúde ou complicações da doença. Apenas um médico poderá dizer se aquele paciente está apto ou não para o procedimento. Por isso, procure um profissional da saúde para tirar todas as suas dúvidas e indicar o tratamento mais efetivo para o seu caso.

 

Afinal, cada organismo reage de uma maneira diferente aos tratamentos. É importante lembrar que o tratamento de câncer deve envolver equipe multiprofissional como oncologistas, médicos da dor, ortopedistas e, também, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e enfermeiros.

 

Caso o paciente não esteja apto para a cirurgia para a metástase óssea, existe uma outra opção. É possível realizar um reforço no osso utilizando um gesso, com o foco de estabilizá-lo. Isso permite uma melhora na movimentação, além de aliviar os sintomas da dor.

 

A metástase óssea possui cura?

 

A metástase óssea é simplesmente a disseminação do câncer cuja origem é outra região para o osso. Sua cura ou controle depende do tipo do câncer primário e sua origem. A presença da metástase indica que o tumor primário já se disseminou pelo corpo, o que é um sinal de gravidade. Novas estratégias de controle do câncer devem ser discutidas com o oncologista e decididas em conjunto entre o paciente e a equipe médica assistente.

 

É possível um paciente com metástase óssea ser curado, mas em uma pequena parcela dos casos. Na maioria dos casos, é possível retardar a progressão da doença e aliviar os sintomas, mas não curá-la de fato. Lembrando que, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais efetivos serão os tratamentos. E é por isso que é importante realizar exames e consultas frequentes ao médico, principalmente pacientes que já possuem um tumor em alguma região do corpo.

 

Quanto menor o número de metástases presentes no organismo, maior a chance de cura. Mas isso varia bastante de paciente para paciente, e o estágio da doença. Por isso, converse com um profissional da área para entender melhor as possibilidades de tratamentos, e a sua efetividade.

 

Qualquer tipo de tratamento apenas deve ser iniciado após o diagnóstico, que é realizado apenas por um médico. Não é recomendado se auto diagnosticar, e muito menos tomar medicamentos por conta própria. Afinal, todos os tipos de medicamentos possuem contraindicações e efeitos colaterais, que podem ser mais graves para uns do que para outros.

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