Como medir a intensidade da dor?

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Saber a intensidade da dor é algo muito importante para conseguir trazer o melhor tratamento para o paciente que, muitas vezes, pode se confundir em relação ao que está sentindo e não procurar ajuda quando for necessário. A intensidade da dor, hoje em dia, já é possível de ser medida, especialmente com a ajuda de médicos especializados nesse tipo de problema, que é muito comum e atinge milhares de pessoas no país todo. 

No texto de hoje, trouxemos informações relevantes sobre a intensidade da dor, inclusive a importância de haver esse cuidado de medi-la sempre que o paciente procurar o médico. Afinal, o que pode haver de diferente em um tratamento para dor? Qual a intensidade mais preocupante? Como avaliar e medir essa dor? Abaixo, vamos discutir esse assunto de maneira simples e objetiva para que você consiga compreender bem as informações! Vamos lá!

 

Afinal, por que medir a intensidade da dor?

 

Antes de falar sobre o porquê de medir a intensidade da dor, nós precisamos explicar algo muito importante: afinal, o que é dor? De forma geral e simples de compreender, a dor é uma sensação que, obviamente, é ruim e muito desagradável. Essa sensação é física – devemos sempre colocar as dores emocionais em outro aspecto para não confundirmos. Ou seja, a dor é sentida no corpo, seja por fora – no caso de traumas, por exemplo – ou por dentro, como no caso de dores em órgãos, como a dor de estômago e a dor de cabeça. 

As dores são divididas em 2 tipos principais: as dores crônicas e as dores agudas. Temos um texto em nosso blog que exemplifica bem a diferença entre ambas “CLIQUE AQUI”, mas, em suma, a dor crônica é uma dor de maior duração e a dor aguda é uma dor causada por um problema pontual, como um acidente. 

Dito isso, podemos explicar agora o porquê devemos medir a intensidade da dor. Veja, quando pensamos em dor, pensamos em algo desagradável que precisa ser solucionado. Com isso, usamos medicamentos, como os analgésicos, os opióides, entre outros, além de tratamentos diversos. Como definir qual o tratamento adequado se não sabemos qual a intensidade da dor? Por isso, a avaliação adequada é mais do que necessária, ela é fundamental para que o tratamento surta o efeito esperado e traga bons resultados. Ao medir a intensidade da dor, conseguimos:

 

  • Encontrar a medicação ideal para sanar a dor. 
  • Saber qual o tratamento adequado para aquela dor. 
  • Entender o que a originou. 

 

Veja que a intensidade da dor nos fala muito sobre ela e se torna extremamente importante para o tratamento! 

 

Como medir a intensidade da dor?

 

Agora que já sabemos um pouco mais sobre a importância de ter conhecimento sobre a intensidade da dor, vamos entender como é possível medi-la. A medicina evolui muito e a cada ano ela consegue otimizar os tratamentos e diagnóstico. Hoje em dia, existe uma escala que é capaz de trazer mais clareza em relação à dor do indivíduo, que traz algumas informações, como:

 

  • Se o paciente está relaxado ou com confiança naquele momento.
  • Se a dor está incomodando muito ou pouco naquele exato momento.
  • Se há expressões de dor na hora que o médico toca o local da dor. 
  • Se há ansiedade ou medo naquele momento.

 

Além disso, é possível também oferecer uma escala de 0 a 10, onde 0 é a passoa sem dor e 10 é a escala máxima de dor que aquela pessoa consegue imaginar. Essa escala mais simplificada é feita com uma faixa de papel onde há diversos tons de cores, que vai do azul ao vermelho, que é o tom onde a dor é mais forte. Alguns médicos utilizam as escalas não apenas no momento da consulta, mas com um questionário que traz informações, como:

 

  • A dor durante o período noturno. O médico deve saber que aquela dor do paciente é mais forte à noite, porque isso pode ser um sintoma de dor crônica que precisa de investigação a fundo. 

 

  • A dor durante o dia, que pode estar relacionada à postura no trabalho, por exemplo, ou até mesmo à exaustão física ou à falta de sono. São inúmeros fatores, mas saber se a dor aparece apenas durante o dia é importante para o diagnóstico. 

 

  • A dor para atividades comuns, como caminhar ou correr. Essas são dores mais relacionadas à forma como a pessoa realiza essas atividades, como o uso de sapatos incorretos, por exemplo. Mesmo assim, a investigação é fundamental, ou o indivíduo pode desistir de se exercitar, causando um aumento de peso e, consequentemente, o aumento das dores nas atividades. 

 

Com essa escala, consegue-se também identificar com mais precisão se a dor daquele indivíduo é aguda ou crônica. No caso da aguda, o tratamento consiste em lidar com o problema que está causando aquela dor, como é o caso de apendicite, infarto, cólicas, dores por acidentes, entre outros. No caso da dor crônica, o tratamento é mais longo e visa identificar a causa, que acaba ficando mascarada ao longo dos anos – em alguns casos, existem várias causas que geram a dor crônica e é preciso um tratamento muito assertivo para que seja possível reduzir o problema. 

 

A dor é algo individual 

 

Vale dizer que medir a intensidade da dor exige muito cuidado e empatia por parte do médico. Por isso, é essencial que esse profissional saiba o que está fazendo e seja um especialista em dor, preferencialmente. Cada pessoa responde ao questionário de uma maneira diferente e, não raramente, subestima a sua dor por estar acostumada com ela ao longo dos anos. A percepção da dor sofre interferências, como:

 

  • Idade da pessoa que está com dor. Pessoas mais idosas tendem serem mais sensíveis a dor ou terem mais fatores precipitantes.

 

  • Sexo. Homens tendem a não dar muita atenção às dores e exagerando nas atividades pesadas. Procuram o médico só quando os sintomas já são muito intensos. 

 

  • Diferenças culturais. Há pessoas que só procuram o médico em caso de extrema urgência e tendem a subestimar a dor. 

 

  • Criação e dificuldade para expor suas reclamações.

 

Quando um paciente procura o médico e precisa lidar com um diagnóstico de intensidade da dor, ele precisa confiar no profissional que, por sua vez, deve saber ler os sinais do corpo e da expressão daquela pessoa. 

Há também os casos onde o paciente imagina sentir uma dor muito maior do que a realidade, como quando a dor é causada por ansiedade ou fatores psicossomáticos. Nesses casos, é importante que o médico seja sensível e treinado o suficiente para entender o paciente e explicar que as dores, mesmo que influenciadas emocionalmente, não devem nunca ser deixadas de lado ou ignoradas. 

 

Dor sempre é sinal de doença?

 

Esse é um conceito muito antigo, mas que não deixou de fazer sentido, porém, em partes. Há muitas dores, sim, que são sinais do nosso corpo e que têm relação direta com alguma doença, como câncer, entre outras. Há dores que são causadas por má postura e sobrecarga muscular, dores por mau funcionamento dos nervos ou dores percebidas somente por uma maior sensibilidade do corpo, sem necessariamente existir uma doença detectável aos exames . Ou seja, não podemos subestimar nenhum tipo de dor, mesmo que ela tenha uma origem diferente das origens relacionadas às doenças. 

 

Como tratar a dor?

 

Depois de saber a intensidade da dor, é hora de tratá-la. No caso das dores agudas, o tratamento deve ser o mais rápido possível, a exemplo do infarto, que leva o paciente direto para a emergência e também os acidentes. 

Já no caso da dor crônica, o processo é mais lento e passa por algumas etapas, como identificar a intensidade da dor e saber o que está causando-a. Em ambos os casos é preciso procurar um médico especializado em dor e que saiba o que fazer para te ajudar a diminuir o problema ou até eliminá-lo de vez. Infelizmente, muitas pessoas no Brasil sofrem com dores ao longo de muitos anos e só procuram ajuda quando o problema já se tornou tão grande que afeta a vida social e a saúde mental, causando depressão e ansiedade. Se esse é o seu caso, não espere mais: procure um especialista e comece a viver de forma mais plena e livre de dores. Mesmo após muitos anos, é totalmente possível se livrar das dores ou ter um nível mais aceitável delas – as dores crônicas atingem cerca de 20% da população brasileira e estima-se que, com tratamento adequado, cerca de metade dessas pessoas poderiam acabar com elas. Faça sua parte e procure ajuda o quanto antes. Viver sem dor é possível e muito importante para ter uma vida mais feliz e plena! 

 

Gostou das informações de hoje sobre intensidade da dor e como lidar com elas? Compartilhe o texto nas redes sociais com seus amigos e familiares. E não deixe de procurar ajuda médica especializada para viver melhor e sem dores. Até a próxima!

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Comentários
  • Valéria amelia caetano
    Responder

    Sei bem o que é dor crônica, forte que desespera .Hoje com o bloqueio e claro a competência, sensibilidade do dr Luiz Gustavo (agradeco a Deus todo dia te-lo conhecido )estou sem dor .o tratamento acompanhado por ultrassom resolveu de vez um problema que já me acompanhava a 26 anos e pior:jamais saberia o que causava tamanha dor se não fosse ele .

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