Você sabe a diferença entre dor aguda e crônica?

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As dores no corpo são problemas relativamente comuns e que causam inúmeros problemas, como o impedimento de atividades simples do dia a dia – ir ao trabalho, passear aos fins de semana, realizar atividades físicas. Mas você sabia que existe uma diferença entre dor aguda e dor crônica? No texto de hoje, vamos explicar como ambas se diferem, assim como o tratamento para cada tipo de dor também.

Assim, será possível buscar soluções assertivas e encontrar o melhor caminho rumo à uma vida sem dor! Veja abaixo o que trouxemos sobre esse assunto que impacta diretamente na vida de milhares de pessoas!

 

Por que precisamos saber a diferença entre dor aguda e dor crônica?

 

Primeiro, precisamos ter a clareza de que uma dor aguda é bem diferente de uma dor crônica. Entender esse conceito é importante porque o tratamento para cada tipo de dor é diferente. Da mesma maneira que precisamos saber onde a dor está exatamente localizada, é fundamental saber se estamos falando de uma aguda ou dor crônica. Mas como você pode procurar ajuda se não sabe a diferença entre elas? 

Vamos te contar um pouco sobre cada um dos tipos de dores, mas, antes, vamos te tranquilizar: todo médico vai saber, através do seu relato, se sua dor é aguda ou crônica. A ideia aqui é trazer para você, paciente, mais clareza sobre o problema que está enfrentando, até mesmo para poder se preparar para o tipo de tratamento que virá a seguir. 

É válido dizer que todo conhecimento vai ser útil na sua vida e vai te deixar mais consciente a respeito do seu corpo como um todo. Então, sem mais delongas, vamos no tópico abaixo trazer as diferenças entre dor aguda e dor crônica!

 

Vamos às diferenças! 

 

Em geral, as diferenças entre a dor aguda e dor crônica estão em dois aspectos simples: tempo de duração da dor e o motivo que fez ela surgir. Para ficar mais claro, vamos entender abaixo o que é cada uma das dores:

 

1- Dor aguda

 

A dor aguda é um tipo de dor instantânea, que chega e vai embora. Um exemplo bem simples: se você cortar o seu dedo com a faca, sentirá uma dor aguda, que chegou devido ao corte e que vai embora assim que o seu corpo se recuperar daquele trauma. Mesmo que demore algumas semanas, aos poucos a dor vai diminuindo – com o uso de um medicamento apropriado, essa dor tende a desaparecer quase que imediatamente. 

Obviamente, se você sofre um acidente mais grave, a dor pode demorar mais a desaparecer completamente, mas ainda assim, ser considerada uma dor aguda porque teve um motivo externo para acontecer e irá sumir quando o corpo se recuperar do trauma. 

Outro exemplo de dor aguda que costuma ser comum é a dor de cabeça relacionada a um fato externo, como mau uso dos óculos ou falta de hidratação. Mas, como veremos mais abaixo, a dor de cabeça também pode – e é muito comum que seja – uma dor crônica. Em suma, para entender a dor aguda, guarde esses tópicos:

 

 

  • Dor aguda é uma dor que chega de repente e tem um prazo de validade para ir embora, geralmente quando o corpo se recupera do que a causou. 

 

 

  • A dor aguda é uma dor que geralmente é causada por um fator externo, como um acidente ou até mesmo uma falha da própria pessoa, como o exemplo da desidratação. Mas, é importante ressaltar que dores agudas também podem ser sinais de que há algo errado com o organismo, como no caso do infarto, que pode causar dor aguda forte, que leva a pessoa imediatamente ao hospital. Porém, veja que em nenhum desses casos a dor persiste por meses e anos. Se isso acontece, a dor não é aguda, como veremos abaixo. 

 

2- Dor crônica

 

Já a dor crônica é uma dor que persiste. Para entendermos a ideia, basta imaginar uma pessoa que sofre de dores nas costas. Essa dor é persistente, não ocorreu por um trauma ou acidente e, sim, porque algo no organismo precisa de atenção especial. É o caso da fibromialgia, por exemplo, que causa dores crônicas no paciente, que não cessam, e que possuem um tratamento mais longo e difícil. 

Alguns exemplos de dores crônicas podem ajudar a elucidar melhor o assunto:

 

 

  • Dores de cabeça, como as enxaquecas. Diferente da dor de cabeça aguda que citamos acima, a dor de cabeça crônica vem e vai embora, sempre mantendo um resquício de dor mais fraca entre uma medicação e outra. Nesses casos, é muito importante buscar o tratamento para encontrar a solução definitiva. 

 

 

  • A Fibromialgia também causa dores crônicas, muitas que impossibilitam o paciente de trabalhar, de ter uma vida saudável e tranquila. Também exige um tratamento mais longo e que implica na ida em especialistas para que o problema acabe. 

 

 

  • Alguns tipos de cânceres também podem causar dores crônicas. As lesões causadas pela doença podem resultar em dores de difícil tratamento, às vezes, necessitando de procedimentos para seu controle. Dores que persistem precisam ser investigadas para determinar suas causas e tratamento, no caso de alguma doença mais grave. 

 

 

  • Além disso, temos também as artrites, artroses, os danos nos nervos e outros problemas que podem causar as dores crônicas. Também temos que citar as más posturas por anos que causam dores nas costas persistentes e que não são solucionadas com medicação, exigindo um tratamento mais específico e direcionado. 

 

Veja então, que as dores crônicas são muito mais persistentes, como o nome já diz. Até mesmo quando uma pessoa sofre um acidente ou passa por uma cirurgia, é possível adquirir uma dor crônica, diferente da dor aguda causada pelo trauma que chega e vai embora conforme o corpo se recupera. Por isso, é sempre importante se atentar a alguns detalhes:

 

 

  • Sempre que sentir dores, sejam elas agudas ou crônicas, é importante procurar um médico. 

 

 

  • Lembre-se que tomar remédios para dores diariamente ou com uma frequência alta não é algo normal. Se perceber que suas dores estão persistindo, sejam elas dores de cabeça, nas costas, ou qualquer outra, é importante procurar tratamento o quanto antes. 

 

 

  • Não tome remédios por conta própria. Eles podem mascarar dores que precisam ser investigadas, além de terem efeitos colaterais. Procure sempre um especialista. 

 

Dor aguda é mais forte que dor crônica?

 

Essa é uma dúvida muito comum, afinal, o nome “dor aguda” pode levar a pensar que a principal diferença entre dor aguda e dor crônica é a intensidade dela. Na realidade, a intensidade impacta pouco no diagnóstico do tipo de dor, porque uma dor crônica pode ser mais forte do que uma dor aguda. 

Exemplos: se você sentir uma dor de cabeça leve porque está há muitas horas com o estômago vazio, mesmo que essa dor não seja intensa, isso não a caracteriza como dor crônica. Ao mesmo tempo, se você tem uma dor relativamente forte por muitos meses, isso não significa que ela é aguda. 

O que realmente difere é a origem e o tempo que a dor dura. A intensidade pode ser alta ou baixa em ambos os casos! 

 

O que fazer se você tiver uma dor aguda e dor crônica

 

Se você tiver dor aguda e dor crônica, seja qual for e na intensidade que for, é essencial procurar um médico. No caso da dor aguda por um acidente ou mesmo dores muito fortes, que possam indicar problemas como infartos ou AVC, vá até o pronto-socorro e peça ajuda imediatamente – essas dores geralmente são grandes sinais de problemas sérios. 

Agora, se sua dor for persistente, é importante procurar um médico especialista em dores, porque o pronto-socorro não vai conseguir avaliar o seu quadro como um todo, algo essencial para que a dor consiga ser dissipada com o tratamento adequado. Veja, em casos de dor aguda e dor crônica, os tratamentos são muito diferentes: a dor crônica exige um tratamento mais cuidadoso e especializado – medicamentos podem até aliviar o problema por algum tempo, mas somente o tratamento elimina a dor por completo. Inclusive, há casos de pessoas que não reagem aos medicamentos, por isso, procure um especialista que te ajude a ter a melhor solução para o seu caso! 

 

Conclusões

 

Chegamos ao fim do nosso texto sobre dor aguda e dor crônica! Esperamos que você tenha conseguido entender a diferença entre ambos os tipos de dores e agora saiba como agir para ter o melhor tratamento possível. Mais uma vez, fique de olho nas dores agudas muito fortes e procure um médico de emergência o quanto antes. Já no caso das dores crônicas, procure um tratamento adequado. Entre em contato conosco para que possamos te ajudar a superar esse problema tão difícil e que causa tanto transtorno em nossas vidas. Viver uma vida sem dor é possível e é essencial!

 

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